Santo do Dia - 05/09 - Santa Teresa de Calcutá
Santo
do Dia
05 SETEMBRO
2020
Santa
Teresa de Calcutá
“Qualquer
ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz”. Mais do que falar e escrever, Santa Teresa de
Calcutá viveu este seu pensamento.
Nascida,
no dia 27 de agosto de 1910, em Skopje, na Albânia, foi batizada um dia depois
de nascer. A sua família pertencia à minoria albanesa que vivia no sul da
antiga Iugoslávia. Seu verdadeiro nome era Agnes Gonxha Bojaxhiu.
Pouco
se sabe sobre sua infância, adolescência e juventude, porque ela não gostava de
falar de si mesma. Aos dezoito anos, sentiu o chamado de consagrar-se
totalmente a Deus na vida religiosa. Obtido o consentimento dos pais, e por
indicação do sacerdote que a orientava, no dia 29 de setembro de 1928,
ingressou na Casa Mãe das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, situada na Irlanda.
O
seu sonho, no entanto, era o trabalho missionário com os pobres na Índia.
Cientes disso, suas superioras a enviaram para fazer o noviciado já no campo do
apostolado. Agnes então partiu para a Índia e, no dia 24 de maio de 1931, fez a
profissão religiosa tomando o nome de Teresa. Houve na escolha deste nome uma
intenção, como ela própria dissera: a de se parecer com Teresa de Jesus, a
humilde carmelita de Lisieux.
Foi
transferida para Calcutá, onde seguiu a carreira docente e, embora vivesse
cercada de meninas filhas das famílias mais tradicionais de Calcutá,
impressionava-se com o que via ao sair às ruas: os bairros pobres da cidade
cheios de crianças, mulheres e idosos cercados pela miséria, pela fome e por
inúmeras doenças.
No
dia 10 de setembro de 1946, dia que ficou marcado na história das Missionárias
da Caridade – congregação fundada por Madre Teresa – como o “Dia da
Inspiração”, durante uma viagem de trem ao noviciado do Himalaia, Madre Teresa
deparou com um irmão pobre de rua que lhe disse: “Tenho sede!”. A partir disso,
ela afirmou ter tido a clareza de sua missão: dedicar toda sua vida aos mais
pobres dos pobres.
Após
um tempo de discernimento, com o auxílio do Arcebispo de Calcutá e de sua madre
superiora, ela saiu de sua antiga congregação para dar início ao trabalho
missionário nas ruas de Calcutá. Começou por reunir um grupo de cinco crianças,
num bairro pobre, aos quais começou a ensinar numa escola improvisada. Pouco a
pouco, o grupo foi crescendo. Dez dias depois, eram cerca de cinquenta
crianças.
O
início foi muito desafiador e exigente, mas Deus foi abençoando sua obra e as
vocações começaram a surgir entre suas antigas alunas. Em 1949, Madre Teresa
começou a escrever as constituições das Missionárias da Caridade e, no dia 7 de
outubro de 1950, a congregação fundada por ela foi aprovada pela Santa Sé,
expandindo-se por toda a Índia e pelo mundo inteiro anos mais tarde.
No
ano de 1979, recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Neste mesmo ano, o Papa João Paulo
II a recebeu em audiência privada e a tornou sua melhor “embaixadora” em todas
as nações, fóruns e assembleias de todo o mundo.
Com
saúde debilitada e após uma vida inteira de amor e doação aos excluídos e
abandonados – reconhecida e admirada por líderes de outras religiões,
presidentes, universidades e até mesmo por alguns países submetidos ao marxismo
– Madre Teresa foi encontrar-se com o Senhor de sua vida e missão no dia 5 de
setembro de 1997. Sua despedida atraiu e comoveu milhares de pessoas de todo o
mundo durante vários dias.
Foi
beatificada pelo Papa João Paulo II no dia 19 de outubro de 2003, Dia Mundial
das Missões.
No
dia 4 de setembro de 2016, foi canonizada pelo Papa Francisco. A canonização da
missionária foi decidida após a Igreja Católica ter aprovado seu segundo
milagre, a “cura extraordinária” de um brasileiro.
Santa
Teresa de Calcutá, rogai por nós!