Agenda da Semana - 02/11 a 08/11
Editorial
A
Solenidade de Todos os Santos nos faz abrir o espírito e o coração para as
consequências da Ressurreição. O que se passou em Jesus realizou-se também em
seus bem-amados. Sob a pedra do túmulo a vida continua, misteriosa, para se
revelar na Parúsia, quando chegar o Fim dos Tempos. E com essa certeza, todos
aqueles que adormeceram na fé em Jesus Cristo e caminharam nesta vida como um
vislumbre da imagem de Deus, com traços do rosto de Cristo, podem ser chamados
de santos.
Por
isso, aqueles que são considerados santos, andaram por esse mundo como a
maioria de nós: com defeitos, limitados, lutando contra seus pecados, sem terem
feitos algo heroico ou cumprindo atos prodigiosos. Não foram pessoas vistosas,
famosas ou com certo prestígio diante da sociedade. São os santos da
simplicidade e do quotidiano e infelizmente não os conhecemos, mas já estão
diante da Graça de Deus.
Mas, é certo, que
tiveram os santos com realizações espetaculares no plano humanitário, no plano espiritual,
ou ainda na história da Igreja. Por isso, eles estão nos altares da Igreja,
onde podemos seguir seus exemplos e seus passos, pois trilharam pelos mesmos
caminhos de Jesus. Podemos dizer que, por muito frequentarem o Cristo,
deixaram-se modelar pelos seus traços. Os santos foram homens e mulheres
corajosos, apaixonados pelo Evangelho, capazes de afirmar toda sua crença.
Mostram-nos o caminho da verdade e da liberdade. Pois, com seus exemplos, nos
tornamos mais fortes e corajosos para enfrentarmos os desafios da vida hoje em
dia.
Podemos dizer, então,
que os santos são aquelas pessoas que, quanto mais se aproximaram da luz de
Deus, tanto mais viram e reconheceram a sombra de suas existências. Cabe a cada
um de nós, nestes tempos tão turbulentos e cheio de incertezas, seguirmos as
propostas feitas por Jesus nas “Bem-Aventuranças”
e nos colocarmos em marcha, ou seja, pessoas ativas e apaixonadas pelas Boas
Novas anunciadas pelo Filho de Deus.