Agenda Semanal - 15/11 a 22/11


 EDITORIAL

Pe. Josimar C. Lourenço

“Como foste fiel na administração de tão
pouco, vem participar de minha alegria”.

A parábola dos talentos pergunta-nos o que temos feito com os dons recebidos de Deus. O Senhor distribuiu dons a cada um, de acordo com sua capacidade. Não devemos, portanto, ficar nos comparando aos outros, mas sim descobrir nossos dons e trabalhá-los.

Existe um vínculo fundamental entre nossas capacidades e Deus. Muitas vezes cremos que nós somos o centro do universo, porém a parábola recorda que, em relação a Deus, somos servos. Nossa vida realiza seu propósito quando trabalhamos para fazer a vontade de Deus, desenvolvendo nossos dons de acordo com Seu projeto para cada um de nós.

Ao atravessarmos os anos rebeldes da adolescência, muitas vezes saiu de nossos lábios a expressão: “eu sou dono da minha vida!”. Mas engana-se quem julga que é assim. A data celebrada de finados nos recorda, sob as dores da saudade, que a vida é um tesouro muito precioso, cujo valor nem sempre conseguimos mensurar. Tal tesouro deve ser administrado com sabedoria para explorar o seu melhor. Haverá um momento para cada um de nós prestar contas a Deus do que fez com esse tesouro.

Já estamos bem perto de fechar a porta do Ano Litúrgico “A”, dedicado à leitura do Evangelho de São Mateus e, em duas semanas, iniciaremos um ano novo na Igreja. Como existe um tempo adequado para cada coisa debaixo do sol, agora é o momento de olharmos para os frutos que alcançamos durante este ano. Dentre tantos dons, o Senhor nos deu sua Palavra. O que fizemos dela? Enterramos ou a trabalhamos para produzir frutos?  Deixo uma sugestão espiritual: que cada um tome uma folha e tente escrever os frutos que a Palavra de Deus produziu na sua vida durante este ano. Que você possa levar esses dons à solenidade de Cristo Rei para dizer que Ele reinou um pouco mais em você neste ano e, por meio de você, também neste mundo.