Informação Especial - 24/10/2020 - CHILE, arcebispo de Santiago: "O Santo Padre está perto de nós e reza por nós"
CHILE,
arcebispo de Santiago: "O Santo Padre está perto de nós e reza por nós"
Dom Aós: "Quero transmitir a todo o povo chileno, não
só aos católicos a solidariedade do Santo Padre que está muito próximo de todos
nós e reza por nós".
- Vatican
News -
Nesta quinta-feira, 22, o arcebispo de Santiago, dom
Celestino Aós, durante a sua participação num programa de Rádio Maria
"Ponto de Encontro", voltou a falar sobre o plebiscito, que no
domingo 25 de outubro chamará os chilenos a expressarem-se sobre a
Constituição, e sobre as duas igrejas queimadas na capital, convidando a um
diálogo mais justo e pacífico no país.
Dom Aós, entrevistado pelo padre Roberto Navarro e pela
jornalista Macarena Gayangos, respondendo à pergunta sobre os atos de violência
ocorridos em Santiago do Chile no passado fim-de-semana durante os quais foram
queimadas duas igrejas na sua arquidiocese, disse estar preocupado não tanto
com a destruição material dos edifícios, mas com o sofrimento das comunidades
paroquiais. A indignação, disse ele, é tudo "para o povo de Deus, para
nós, para os crentes, isso é o que dói".
O prelado, tal como o Papa Francisco, expressou a
importância de ser irmãos e irmãs, de aprender a viver juntos no respeito pela
dignidade de cada pessoa. Depois relatou uma conversa que teve com o Papa há
alguns dias, durante a qual o Pontífice expressou a sua proximidade e
solidariedade para com o povo chileno, e encorajou-o a continuar na sua missão
de busca da paz e do encontro.
"Quero transmitir a todo o povo chileno, não só aos
católicos" - disse o arcebispo -, "a solidariedade do Santo Padre que
está muito próximo de todos nós, que reza por nós e que se interroga, como nós,
como pode nos ajudar a irmos avante”.
Enfim, o arcebispo de Santiago convidou uma vez mais os
cristãos e todos os cidadãos chilenos a cumprirem o seu dever cívico e a
exercerem o seu direito de voto no próximo domingo, sabendo que cada ação tem
consequências. Ele pediu a todos aqueles que não podem ir votar que rezem
"pelo Chile, por aqueles que votam, para que escolham com lucidez".
"Temos de escolher aqueles que são capazes e têm
respeito pelos direitos" - disse o prelado -, "porque, como vemos com
dor, há outras pessoas que fazem escolhas diferentes, que escolhem a violência,
a destruição, e neste momento queremos construir, viver em paz e na coexistência".