Santo do Dia - São Luís Orione
Santo
do Dia
26
OUTUBRO
2020
São
Luís Orione
O Papa João Paulo II, em 1980, colocou diante dos nossos olhos um grande exemplo de santidade expressa na caridade: Luís Orione. Nasceu em Pontecurone, um pequeno município na Diocese de Tortona, no Norte da Itália, no dia 23 de junho de 1872.
Bem
cedo percebeu o chamado do Senhor ao sacerdócio. Ao entrar no Oratório, em
Turim, recebeu no coração as palavras de São Francisco de Sales lançadas pelo
amado São João Bosco: “Um terno amor ao próximo é um dos maiores e excelentes
dons que a Divina Providência pode conceder aos homens”. Concluiu o ginásio,
deixou o Oratório Salesiano, voltou para casa e depois entrou no seminário onde
cursou filosofia, teologia, até chegar ao sacerdócio que teve como lema:
“Renovar tudo em Cristo”. Luís Orione, sensível aos sofrimentos da humanidade,
deixou-se guiar pela Divina Providência a fim de aliviar as misérias humanas.
Sendo
assim, dedicou-se totalmente aos doentes, necessitados e marginalizados da
sociedade. Também fundou a Congregação da “Pequena Obra da Divina Providência”.
Em 1899, Dom Orione deu início a mais um Ramo da nova Congregação: os “Eremitas
da Divina Providência”. Em 1903, Dom Orione recebeu a aprovação canônica aos
“Filhos da Divina Providência”, Congregação Religiosa de Padres, Irmãos e
Eremitas da Família da Pequena Obra da Divina Providência.
A
Congregação e toda a Família Religiosa propunha-se a “trabalhar para levar os
pequenos os pobres e o povo à Igreja e ao Papa, mediante obras de caridade”.
Dom Orione teve atuação heróica no socorro às vítimas dos terremotos de Reggio
e Messina (1908) e da Marsica (1915).
Por
decisão do Papa São Pio X, foi nomeado Vigário Geral da Diocese de Messina por
3 anos. Vinte anos depois da fundação dos “Filhos da Divina Providência”, em
1915, surgiu como novo ramo a Congregação das “Pequenas Irmãs Missionárias da
Caridade”, Religiosas movidas pelo mesmo carisma fundacional.
O
zelo missionário de Dom Orione cedo se manifestou com o envio de missionários
ao Brasil em 1913 e, em seguida, à Argentina, ao Uruguai e diversos países
espalhados pelo mundo. Dom Orione esteve pessoalmente como missionário, duas
vezes, na América Latina: em 1921 e nos anos de 1934 a 1937, no Brasil, na
Argentina e no Uruguai, tendo chegado até ao Chile. Foi pregador popular,
confessor e organizador de peregrinações, de missões populares e de presépios
vivos.
Grande
devoto de Nossa Senhora, propagou de todos os modos a devoção mariana e ergueu
santuários, entre os quais o de Nossa Senhora da Guarda em Tortona e o de Nossa
Senhora de Caravaggio; na construção desses santuários será sempre lembrada a
iniciativa de Dom Orione de colocar seus clérigos no trabalho braçal ao lado
dos mais operários civis.
Em
1940, Dom Orione atacado por graves doenças de coração e das vias respiratórias
foi enviado para Sanremo. E ali, três dias depois de ter chegado, morreu no dia
12 de Março, sussurrando suas últimas palavras: “Jesus! Jesus! Estou indo.”
Vinte e cinco anos depois, em 1965, seu corpo foi encontrado incorrupto e
depositado numa urna para veneração pública, junto ao Santuário da Guarda, em
Sanremo na Itália.
O
Papa Pio XII o denominou “pai dos pobres, benfeitor da humanidade sofredora e
abandonada” e o Papa João Paulo II depois de tê-lo declarado beato em 26 de
outubro de 1980, finalmente o canonizou em 16 de maio de 2004.
São
Luís Orione, rogai por nós!