Informação Especial - 24/08 - Papa Francisco: não se usa o nome de Deus para aterrorizar as pessoas
Francisco:
não se usa o nome de Deus para aterrorizar as pessoas
Em um
tweet, o Papa fala sobre o Dia Internacional em Homenagem às Vítimas de
Perseguição Religiosa, instituído pela ONU em 2019, e pede a "todos que
parem de instrumentalizar as religiões para incitar o ódio, a violência, o
extremismo e o fanatismo cego".
Alessandro De Carolis - Vatican News
A
“Fraternidade Humana” é o valor que o Papa e o Grão Imame de Al-Azhar,
Al-Tayyeb, oferecem como inspiração universal para aproximar e fazer
compreender quem e aquilo que é considerado muito diferente, por credo e
cultura, para poder fazê-lo. Uma forma sustentável porque essencialmente
solidária.
Fraternidade
que, se vivida, exclui a violência que transforma o sentimento religioso em um
alvo. Como o são no mundo, somente entre os cristãos, pelo menos 300 milhões de
pessoas.
Este é
um tema muito caro ao Papa, que em seu tweet para o Dia da ONU dedicado a
homenagear “as vítimas de atos de violência de religião ou crença”, repete com
clareza usando as palavras do documento de Abu Dhabi: “Deus não precisa ser
defendido por ninguém e não quer que o Seu nome seja usado para aterrorizar as
pessoas. Peço a todos que parem de instrumentalizar as religiões para incitar
ao ódio, à violência, ao extremismo e ao fanatismo cego.”
"Em
frente na fraternidade"
O
conceito o Papa o havia expresso, entre outras coisas, em termos semelhantes em
fevereiro passado, com a mensagem de vídeo enviada a Abu Dhabi um ano após a
assinatura do "Documento sobre a Fraternidade Humana".
Aquele,
disse Francisco, foi "um grande acontecimento humanitário", o sinal
de esperança "por um futuro melhor para a humanidade, um futuro livre do
ódio, do ressentimento, do extremismo e do terrorismo, no qual prevalecem os
valores de paz, amor e fraternidade”.
O
presente e o futuro, eram seus votos, são um tempo e um espaço para "todos
os modelos virtuosos de homens e mulheres que personificam o amor neste mundo
por meio de ações e sacrifícios feitos pelo bem dos outros, não importa quão
diferentes sejam por religião ou por pertença étnica e cultural".
“Peço
a Deus Todo-Poderoso - concluiu Francisco - que abençoe todo esforço que
beneficie o bem da humanidade e nos ajude a seguir em frente na fraternidade”.